11 de dez. de 2012

 Lábios molhados com besteiras liquidas e a fumaça dançante entrelaçada com seu odor arrepiante, fazem parte da paisagem desse devido local. Onde se foi dado aquele grito ensaiado, aquela risada forçada.

 Encontrado.

 Um pedaço de papel amaçado.
 Amasso.
 Arremessado. Diretamente. Repetidas vezes. Ao lixo.
 Nele: Números, e um nome. Era o seu número e o seu nome. Que minuciosamente foram esquecidos e jogados fora.  

10 de dez. de 2012

 Os poemas quase velados, escondidos, consumados. As frases quase escritas, apagadas,  desgostadas .Tais palavras ditas, não transmitidas, apenas arrebatadas. Coisas que se criam e se desmatam , se agitam e se acalmam, gritam e abafam, formando histórias verdadeiras, ou apenas, histórias contadas.

6 de dez. de 2012

Mero prazer

...O enredo da musica estava se desenrolando, sua parte preferida estava chegando. E em um determinado momento, pôs-se a dançar.Outrora pulava. Outrora rodopiava.
Esquecia de tudo e de todos, apenas o momento lhe era valioso. Um arrepio. O êxtase em suas veias. Pelos irisados. O suor escorrendo. O calor ardente. Sentimento de paz.
Tudo se encaixava com a música que a deixava viva novamente...