11 de out. de 2014
Pátria mãe vida.
A vida da desses derrapes, uma hora vai bem, outra nem tanto, mas segue seu caminho tal qual é. A gente tropeça, bate de frente, grita, esperneia, doí.Mas seguímos, firmes adiante, e com medo de perde-la de vez. Engraçado! Reclamamos tanto mas morremos de medo de vê-la escorrer por entre os dedos, assim leve, pura, um sopro, para o além. Sem mais. Nós a seguramos com força e dor no peito, mas aguentamos porque amamos, amamos essa vida, essa vivencia, o viver. Somos medrosos demais para abrir mão de tal desafio, ou corajosos demais, não sei. Mas a gente toma umas pancadas bonitas, que doí, machuca e corrói por dentro, sedenta por mais expectativas, por mais esperança, por mais alguma coisa fora do comum, fora do real, ao qual não se esta acostumado a vivenciar. As pancadas nos jogam para baixo, lá embaixo, na lama, no caos, no nada. Porém persistimos firmes, fortes lá em pé, no meio do caos, no meio dessa lama toda, o foco de esperança não apaga, e um dia há de vir, a mudança, a driblagem. A lição, chegou cedo, até demais ouso dizer, mas os tombos permanecem e a lama abaixo também, mas a gente segue na nossa tão amada e sedenta pátria mãe vida.
Não diferencio o certo e o errado,
o acerto ou o estrago,
apenas diferencio pensamentos simples amontoados.
8 de out. de 2014
Três, e não mais que isso
Eram três, não mais que isso, apenas três
Eram ponte em meio de um caminho
Eram ponte em meio de um caminho
Pedra no sapato de muito mauricinho
Doidera em fim de tarde de domingo,
Não, de domingo não, de quartas
Era areia para muitos caminhãozinhos
Era areia para muitos caminhãozinhos
Em intervalos de segunda à sextas,
Em extrema euforia das terças,
Nas pacificas quintas,
E infernais segundas- feiras,
Um trio descontraído e ridículo,
Besteiras a ninho sexo, ceticismos
Física, filosofia,artes e Mirian.
Três amiguinhos, não mais que isso
Três amiguinhos, não mais que isso
Rony, Harry, Hermione...
Não! A gente não era e nem somos mágicos.
Somos mais
Somos mais
Somos estrelas e poeiras cósmicas perdidas no espaço.
Somos mais que todo mundo, mais que o mundo,
Mais que infinito mundo dos desamores injustos
Somos nós,três, e não mais que isso
Gugs,ju,yuri, não mais.Apenas três
Um pé no saco, e o cabelo mal arrumado,
Um pé no saco, e o cabelo mal arrumado,
O problema do cabelo era dos três, e de mais ninguém
Os medos também,confiados, segregados, e apagados
Apagados levemente como o sopro de uma vela.
E a vocês dois confesso, tenho medo, não mais que isso
Apenas medo. Fim acabo. Virou sopro
Nós três, e não mais que isso
Iremos longe mais que esse mundo
Apenas longe, e distantes, em pensamento e espaço,
Talvez, mas não mais que três pontes no além.
Obrigado por apenas formarem três, e nada mais,
Não diferencio o certo e o errado,
o acerto ou o estrago,
apenas diferencio pensamentos simples amontoados.
4 de out. de 2014
Vai..
Não, não me olha com essa cara de que já sabia o que iria acontecer. Tudo bem, você já sabia, mas não esfrega isso não, me incomoda. É ruim olhar para o espelho e ver você me esfregando essas verdades baseadas em certezas obtusas. Babaquice! Esquece, passou, como você mesma disse "o tempo passa"... então, espera que acaba, ou não. Ridículo! E você aí do canto, tira esse sorriso sarcástico da boca, despe-se dessa roupa de "pessoa boa", pode até ser uma, excelente até, mas não, não foi para mim. Qual éh! Esquece, larga esse passado que não nos foi generoso, deixa de lado essa teoria ridícula e mal escrita. Não me toca, não me veja, e nem fale comigo. Os choques do passado não quero mais! Já foram bastantes, e dessa vez ta foda. Então me deixa, deixa a do espelho também e vai ser feliz com sua geometria de formas não bem escritas das nossas vidas. Vai e me deixa aqui pensando na minha patologia barata, me deixa refletir sobre o caos da não sociedade preparada para ser sociedade. Foge e me larga aqui jogada ao meio de descobertas descrentes filosóficas, mergulhada em Platão e sua teoria revolucionária politica, em Lévi- Strauss e sua antropologia estrutural, me deixa mergulhar de cabeça em minhas pesquisas, e não, não desfoca minha atenção, apenas vai, assim bem de mansinho, para que meu cérebro não sinta a sua ausência e a sua não importância com o acaso. Vai, de leve, mas vai embora e me deixa com a falta de aviso da vida continua que me cerca, quem sabe assim, um dia, a presente no espelho saiba avisar com antecedência minuciosos passos dados em falso tom e nota.
Não diferencio o certo e o errado,
o acerto ou o estrago,
apenas diferencio pensamentos simples amontoados.
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