11 de out. de 2014

Pátria mãe vida.

 A vida da desses derrapes, uma hora vai bem, outra nem tanto, mas segue seu caminho tal qual é. A gente tropeça, bate de frente, grita, esperneia, doí.Mas seguímos, firmes adiante, e com medo de perde-la de vez. Engraçado! Reclamamos tanto mas morremos de medo de vê-la escorrer por entre os dedos, assim leve, pura, um sopro, para o além. Sem mais. Nós a seguramos com força e dor no peito, mas aguentamos porque amamos, amamos essa vida, essa vivencia, o viver. Somos medrosos demais para abrir mão de tal desafio, ou corajosos demais, não sei. Mas a gente toma umas pancadas bonitas, que doí, machuca e corrói por dentro, sedenta por mais expectativas, por mais esperança, por mais alguma coisa fora do comum, fora do real, ao qual não se esta acostumado a vivenciar. As pancadas nos jogam para baixo, lá embaixo, na lama, no caos, no nada. Porém persistimos firmes, fortes lá em pé, no meio do caos, no meio dessa lama toda, o foco de esperança não apaga, e um dia há de vir, a mudança, a driblagem. A lição, chegou cedo, até demais ouso dizer, mas os tombos permanecem e a lama abaixo também, mas a gente segue na nossa tão amada e sedenta pátria mãe vida.

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