2 de dez. de 2014

Mon nom

 Na ponta do dedo, do nariz, do cotovelo estende-se uma duvida...
 Pensamentos que longínquos foram, voltam e batem na face duvidosa e cansada. Mesmo tão perto não pôde se reconhecer, ou se conhecer, talvez...Mesmo tão perto não pôde sentir ao certo o que é, o que foi ou o que será. Tão perto, tão longe, tanto faz, apenas não é, não foi e não será. Ou é , foi e será. Não sei, não sabemos, ninguém sabe.
 A noite cai, o dia surge, e a vida vai. Assim, simultaneamente, sem mais, sem menos, apenas segue criando, recriando, e revelando novas historias, destinos, traços e caminhos.
 "...milagre seria não ver..." assim canta Rodrigo Amarante, assim eu me estremeço, assim eu me vejo, assim não me reconheço.

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