21 de set. de 2011

Colapso

 Um cavalo. O cavaleiro. Sua dama.
 A história aos poucos se desenrola como linhas de tear, assombros,angustias, tudo esquecido. Apenas o sonho continuará.
 Um campo.Vazio.Calmo.Livre.
 O cavalo corre livremente, o vento sopra em teus pelos fazendo com que dancem no ar, conforme a musica que as folhas delicadamente vão tocando com a ajuda de sopros de ventos, sim tudo isso o liberta, correr, voar. Tudo isso uma fantasia.
 O cavaleiro encontra-se aos prantos, aguardando sua amada. A águia veio lhe trazer a terrível noticia.
 Sua amada encontra-se deitada, frente ao morro. Encontra-se em um caixão todo feito a mão, com traços delicados,sua pele se mistura ao branco do cetim de sua roupa, seus cabelos levemente ondulados caem delicadamente fazendo o traço de seus seios, sua boca seca mas ainda demonstra a vida, seus olhos selados para sempre.
 O cavaleiro que a vida inteira a aguardou, agora encontra-se pensando em seu futuro, nunca havia feito algo do tipo.
 Sim, ele estava entrando em colapso.

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